18 de novembro de 2011

Mais vale tarde do que nunca*


Acabei por me iludir demais e cair na ilusão. Deixei-me levar pelo tempo e também pelo vento que me chegava a bater na cara. Sentir a chuva na minha cara e poder sentir-me libertada ao ponto de correr na chuva. Mas deixei-me iludir como nunca me iludi. Finalmente acordei para a realidade, foi dura eu sei e lembro-me perfeitamente, mas até foi bom. Foi otimo sentir novamente a brisa do vento, o calor do sol, e o frio da chuva. Só quero mergulhar, sentir a água a apoderar-se do meu corpo. Ficar lá por uns momentos e pensar. Pensar em como tudo aconteceu, a minha vida, os momentos, as pessoas, os movimentos e até alguns segundos de felicidade. Às vezes temos inúmeras saudades de algo que o tempo não pode trazer de volta. É assim.

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