20 de maio de 2013


Tinha-vos prometido contar tudo aquilo que tinha acontecido nesta segunda visita de estudo. Olhem, só vos digo uma coisa: odiei. Achei que o Museu da Electricidade fosse realmente fantástico, mas acreditem, é uma grande seca. Não sou daquelas pessoas que gosta de Ciências por isso aquilo não era realmente o que aprecio. A verdade é que gosto da sua história mas às vezes dava-me sono, até porque tínhamos visita guiada. Passamos 30 minutos da nossa manhã a ouvir uma senhora falar-nos e mostrar-nos experiências que algumas gostei e outras quase que adormeci. A parte que mais gostei foi a das actividades, mas infelizmente tivemos apenas 10 minutos para desfrutar-mos e ver-mos todas aquelas brincadeiras relacionadas com a tecnologia. Bem, a tal senhora escolheu-me, a uma certa altura, para dar choques (a partir de uma bola cheia de electricidade) aos meus colegas e foi uma das partes que mais gostei. Depois, fomos a uma espécie de sala onde o carvão era feito antigamente, pois aquilo nos dias mais antigos tinha sido uma fábrica de carvão, segundo aquilo que eu percebi, e acreditem, aquilo era lindo. Parecia que tínhamos lava debaixo dos nossos pés e ao nosso lado e havia tubos de água dos lados. Tirei imensas fotografias. Quando saímos de lá, fomos almoçar aquele parque que fomos o ano passado mas não ficamos no mesmo lugar, ficamos noutro à sombra - o que eu odiei - porque a terra era muito saída para fora, isto é, manchava a nossa roupa toda. No lugar onde estivemos o ano passado era muito melhor! E depois aquele vento ainda estragou tudo, e a minha vontade terrível de ir à casa de banho quando não havia lá, meu deus... E, depois de mais uma hora à espera depois de almoçarmos, lá nos metemos dentro da carrinha de novo e seguimos caminho até ao teatro.
E aí foi lançada uma enorme "bomba", se me entendem.
O teatro era para crianças. Éramos nós e a pré escola ao nosso lado! Mas onde é que os professores estavam com a cabeça quando escolheram esta peça? É chamada A Flauta Mágica e eu não gostei mesmo nada, era muito infantil e eu acho que merecíamos algo mais apropriado para a nossa idade. Mas enfim, lá estivemos à seca. Quando aquilo ainda nem tinha começado tive a jogar um jogo na Nintendo e quando começou eu arrumei. Fiquei com a sorte (ironia) de ficar ao lado de uma das raparigas mais faladoras e chatas da turma. Incrível. Passou a vida às mensagens, quando estas eram proibidas dentro da sala de teatro, e passou a vida a chatear-me com os seus namoros secretos. Quase que me passava.
Depois, quando de lá saímos, a professora dirigiu-se a mim e disse-me que eu tinha estado a jogar durante a peça e às mensagens, porque alguém lhe disse. Só podiam estar a gozar comigo. No entanto, ela caiu em si e horas depois dirigiu-se a mim e disse-me que tinha descarregado em mim algo que não fora minha culpa. Que estupidez, só vos digo. Mas, de resto, correu tudo bem...

1 comentário:

Anónimo disse...

Fico com pena por ter sido mau...