26 de maio de 2012


Hoje, quando cheguei finalmente das aulas, deitei-me no sofá. Não estava ninguém em casa. Enrolei-me com a minha manta e comecei a chorar como nunca antes tinha chorado por ninguém, eu sinceramente não percebo isto, nunca nenhum rapaz teve este efeito em mim. Nunca. Eu sei que ainda te amo mas recuso a admiti-lo, porque tu seguis-te em frente e eu não sou capaz de lidar com isso, acredita que a cada minuto que te vejo ao pé dela uma dor aparece e aperta muito bem o meu coração, só não choro por vergonha. Decidi então limpar as minhas lágrimas, e erguer-me. Fui à praia, que é perto da minha casa. A praia têm um certo efeito em mim, faz-me ficar muito mais calma e organizar-me as ideias. Caminhei pela areia sem me importar minimamente com a opinião das outras pessoas presentes, aquele era o meu sítio, o meu abrigo... As minhas forças foram-se novamente abaixo e sentei-me na areia macia a observar uma vez mais o mar maravilhoso que fazia um barulho que eu gostava imenso, das ondas a bateram umas nas outras. Sempre adorei aquele cheiro e aquele barulho, a praia é um lugar completamente mágico para mim.Tentei evitar as lágrimas mas algumas chegaram a escorrer pelo meu rosto e várias perguntas invadiam-me de novo - porquê? porque eu? - eram as perguntas que faziam um enorme eco na minha cabeça. Mas porque é que tudo isto aconteceu assim de um momento para o outro? Porque é que se torna tão difícil esquecer uma pessoa? Tu eras e és bastante importante para mim, mas as tuas atitudes actualmente estão a fazer com que perdas pontos na minha consideração, nunca pensei que fosses realmente assim, mas ao ver o teu sorriso eu mudo de ideias e parece que, de repente, tudo fica bem, mas é verdade é que não fica. Eu mantenho-me na realidade e vejo que nunca mais voltarás.

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