1 de abril de 2012


... mas ainda consigo lembrar-me de tudo o que sucedeu (...), até ao mais pequeno pormenor. Recordo-o várias vezes, dando-lhe vida de novo, e percebo que quando o faço sinto sempre uma estranha combinação de tristeza e alegria. Há momentos em que me apetece fazer com que os ponteiros do relógio andem para trás e livrar-me de toda essa tristeza, mas tenho a sensação de que, se o fizesse, desapareceria também a alegria. Assim, fico com as recordações à medida que elas surgem, aceitando-as todas, deixando que me guiem sempre que possível. Isto acontece com mais frequência do que eu gostaria de reconhecer. 

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